SE LIGA!
Por c
Em novembro de 2021, a equipe do NAAPA bateu um papo com uma turma da EMEF Lourenço Filho para ouvir e dialogar sobre bullying e cyberbullying.
Infelizmente, ainda persiste na nossa sociedade práticas que promovem sofrimento, não é mesmo?
Vamos saber um pouco mais sobre este encontro e sobre o papel da escola e da escuta?
A ESCOLA.
Lugar onde a gente passa grande parte do nosso dia e muitos anos de nossa vida. Lá é onde vivemos muitas experiências, boas e ruins e onde construímos amizades que podem durar a vida toda.
Hoje, a gente vai contar a experiência de uma estudante da EMEF Lourenço Filho. Num bate papo com os profissionais do NAAPA, os estudantes contaram sobre situações de bullying sofridos em outras escolas e como isso gerava um impacto emocional, interferindo na forma como se relacionam com as pessoas. Para isso, vamos falar sobre a situação de uma estudante que vivenciou o Cyberbullying.
ACONTECEU COMIGO…
Palavras não são pedras, mas se jogadas com força machucam.
Durante toda a roda de conversa, as lágrimas escorriam no rosto dela. A estudante revelou que estava doendo e que não sabia o que aquilo queria dizer. Julgamentos, acusações e muitas palavras atiradas como pedras.
Foi o que aconteceu com a estudante ao publicar em uma das suas redes sociais uma palavra que num contexto de outra cultura tinha um significado preconceituoso e agora sofria as consequências vivenciando o tal do Cyberbullying
OS AMIGOS
Quando escutamos uma pessoa, fazemos com que ela exista…
Naquele momento o silêncio, a comoção e a empatia tomou conta de grande parte da turma. Puderam perceber que o Cyberbullying é uma violência e o quanto é prejudicial, mas
também entenderam o quanto a escuta e o apoio são fundamentais para que a pessoa possa seguir em frente.
Simone Guedes atua como psicopedagoga no NAAPA DRE Jaçanã/Tremembé
Marcela Sacoman atua como psicóloga no NAAPA DRe Jaçanã/Tremembé