SE LIGA!
Por Equipe Naapa – DRE Santo Amaro
Você sabia que uma das formas de expressar nossos sentimentos é escrevendo sobre eles? Muitas pessoas pegam um caderno e fazem um diário de memórias emocionais, onde escrevem sobre o que estão sentindo. Muitos guardam esse diário para si mesmo, mas outras pessoas gostam de compartilhar o que escreveram e até publicar. Para além dos cadernos, algumas pessoas gostam de escrever nos blog’s.
E você? Já utilizou da escrita para expressar o que estava sentindo em determinado momento? Se você gosta de escrever e tem algum texto para compartilhar com a gente, é só enviar para o nosso site.
Olha só que bacana os textos dos estudantes que participam da AEL. Ah! A AEL é uma Academia Estudantil de Letras. Muitas das nossas escolas fazem parte dessa Academia. Se você gosta de escrever e ler, veja se a sua escola é associada.
Imagem: Pixabay
Haverá esperança
Haverá esperança quando houver medo e o
medo medindo a medida dita o dito pede e a
medida incita e…
Haverá esperança!
Haverá esperança quando o drama jura o
juramento cobra o ditado dura a cobrança
dobra?
Haverá esperança!
Haverá esperança quando a humanidade
humanizar o desumano, humanizando a
rivalidade?
Haverá esperança!
(Vitor Abade Silva – EMEF Armando Arruda Pereira/AEL Lygia Bojunga)
Meu bairro é minha proteção
O sol brilhando e iluminando as casas. O galo da dona Jô já estava cantando e o cheirinho de pão fresco saindo do forno, no ar. Os vizinhos saindo das casas para ir à padaria e falando BOM
DIA para quem passava perto deles. Depois os comércios já abriam as portas, as janelas se agitando e os tapetes saindo e sacudindo a poeira que o vento levava para longe. Em uns minutinhos, a garotada correndo para brincar. O menino mais popular saindo para chamar os outros para jogar futebol na praça.
Era um futebol bem estranho, pois era bem simples. Chinelos com pregos na sola fazendo a trave e a bola era apenas uma bolinha de papel. A separação do time começava com time 1: Paulo, John, Carlinhos; e time 2: Luís, Pedro, Caio.
As tampas de panela batiam e bola a bola ia até que… as mães chamavam para almoçar e a garotada estava feliz sabendo que tinha brincado a manhã toda… O cheiro da comida ia se espalhando pelo ar, fazendo com que todos se despedissem e fossem para suas casas. As mães ficavam em choque com as roupas sujas de tanto brincar…
Depois do almoço, vinham as coisas mais “chatas” do dia: a hora de estudar, de tomar banho e, por fim, de descansar de um dia cansativo. No dia seguinte, era a briga da preguiça de levantar, a hora de ir pra escola sem se atrasar. No final, a vencedora era a ida demorada à escola admirando o caminho até chegar lá… E todo BLÁ-BLÁ-BLÁ que sempre há.
Era um bairro bom, cheio de histórias, de mocinhos e de vilões, de chinelos-traves, de entraves e de muita diversão..
(Jonathas de Sena Martins – EMEF Antenor Nascentes/AEL Heloisa Pires Lima)
Imagem: Pixabay
Ao imaginar
Ao imaginar cada gota de chuva
e cada carro sendo molhado na curva
Ao imaginar cada segundo
formando um minuto
Ao imaginar cada sorriso de uma pessoa
e cada cristal de açúcar numa broa
penso em você e eu, é uma boa
A saudade é uma coisa tão grande,
mas o pensamento também é bem gigante
e imagino cada gota que cai
por um motivo que não sei.
(Zeina Yamassaki Guedes – EMEF Armando Arruda Pereira/AEL Lygia Bojunga)
Equipe NAAPA- DRE Santo Amaro: Marli de Oliveira Marcolan, Soraia Regina Dib, Érika Utimura, Ana Claudia de Paula, Paula Augusta Bettio Sanches, Mariangela Alves Feitoza Fernandes, Débora Cardoso.