SE LIGA!
Por Equipe NAAPA – DRE Freguesia/Brasilândia
ART.58 “No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.”
Você sabia que a escola é um lugar público, onde as novas gerações são introduzidas aos conhecimentos, saberes e práticas do mundo, das sociedades, da natureza, das coisas?
Por outro lado, os usos que vocês, estudantes, como nova geração, darão a tais conhecimentos, saberes e práticas, extrapolam a escola.
A tarefa de transformar o mundo é de todos nós, por isso, associar o conhecimento à experiência é um jeito de renovar o mundo.
Já que reinventar o mundo é uma ação que exige muito conhecimento, precisamos nos apropriar dele para que possamos cada vez mais compreender o mundo e tudo o que nos cerca.
Professores e estudantes precisam estar juntos nesta caminhada, entendendo que, de um lado, o professor propõe a pesquisa e o aprofundamentos de práticas e saberes, enquanto vocês, adolescentes, se organizam, coletivamente, sendo parceiros da escola, questionando, e principalmente desenvolvendo-se nesse espaço, que foi pensando para que todos possam experimentar a vida, emocionando-se, formulando hipóteses, propondo saídas, fazendo descobertas e ampliando o olhar.
Olha isto: está garantido no currículo da cidade que as Tecnologias para a Aprendizagem tem como objetivo oferecer instrumentalização técnica para o uso do computador, possibilitando, por meio da integração das tecnologias, o desenvolvimento do “senso crítico, acesso e conhecimento de poder escolher, descrever e comunicar não somente com imagens, mas também que possam criar narrativas, interagindo com diferentes modos de ler o mundo, ampliando, assim, seus conhecimentos e tendo a capacidade de avaliar e decidir, ressignificando o uso das tecnologias nas atividades do dia a dia” (SÃO PAULO, SME, COPED, 2019, p. 72).
Na EMEF Pedro Américo, o Projeto Aluno Monitor, coordenado pela professora Fernanda Mota, integrante do Programa Mais Educação em nossa escola ampliou, então, seus objetivos para além de os estudantes adolescentes ajudarem as crianças a “mexerem” no computador, passando a compreendê-los como parceiros na elaboração e na composição das propostas de educação digital, protagonistas das ações escolares e mediadores de aprendizagens.
Nessa perspectiva, decidimos produzir uma animação em Stop Motion, com a temática sobre bullying.
Veja que projeto legal a EMEF Pedro Américo desenvolveu:
Em um primeiro momento, a professora exibiu o vídeo na própria escola para os estudantes do ciclo I, seguido de debate com os produtores. Depois, a DRE Freguesia/Brasilândia selecionou o projeto para ser exibido na JAM, com outros projetos produzidos pela rede. Os monitores sentiram-se valorizados e orgulhosos de si, experimentando a alegria de aprender e criar. Isso é muito bom, não é mesmo?
Posteriormente, desenvolveram projetos com metodologias ativas que utilizam, principalmente, a fotografia e as tecnologias audiovisuais.
Agora, os estudantes compreendem a linguagem do Stop Motion como possibilidade de expressão e produção de narrativas, sendo utilizado, inclusive, em projetos no ciclo autoral, propostas do Grêmio Escolar e oficinas em eventos da escola.
Na sua escola tem algum projeto bem legal que você gostaria de compartilhar com a gente?
Envie-nos pelo site mesmo. Basta ir lá na página O que rola na quebrada, encontrar o link e encaminhar.
Professoras: Fernanda Valéria Mota e Claudia Meireles
Coordenadoras: Ana Carolina de V. Beltran e Michelle Marins Pessoa.
Diretora: Adeline Fernandes
E.M.E.F. Pedro Américo.