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Transições

Publicado em: 26/05/2022 às 15h36

Transições

Por Letícia Aparecida dos Anjos – Estagiária da área de Psicologia no NAAPA/DRE Guaianases

 

“Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.”

Clarice Lispector

 

Com a chegada da adolescência, novos horizontes se abrem e antigos hábitos da infância são deixados para trás.  Nessa fase, queremos pertencer, fazer parte de algo, ou seja, sermos aceitos.

Quando possível, mudamos o nosso modo de vestir, o modo de falar, além dos penteados e cortes de cabelo, pois queremos integrar um grupo semelhante a nós com o qual possamos dividir o cotidiano, nossas  histórias e  nossas vivências.

Nesse momento, com o desabrochar dos sentimentos, percebemos que alguns deles são novidades e evidenciamos como e o quanto o outro pode ser diferente.  Daí, sentimos que pode ser gostoso conviver com as diferenças, pois elas podem integrar e complementar as pessoas dentro de seus grupos.

Realmente as ações e reações podem desencadear muitos sentimentos diferentes e experiências únicas!!

Muitas vezes, nossas emoções nos trazem a sensação de estarmos mais vivos do que nunca, afetam nossas relações com as outras pessoas, fazem com que mudemos e moldemos nossas novas identidades e, o melhor de tudo, contribuem para que vejamos no outro a possibilidade de acessar novos lugares em nós mesmos.

A partir dessa transição, quando não somos nem crianças e nem adultos, (re) aprendemos a enxergar o novo mundo que nos espera. Às vezes, precisamos nos distanciar momentaneamente de nosso núcleo familiar e nos aproximar cada vez mais de nossos amigos, para, com maior autonomia, liberdade e um pouco de limites, nos tornarmos mais responsáveis por nós mesmos.

Assim, aprendemos a aceitar e valorizar ainda mais nossas características, sobretudo nossas diferenças, para que possamos ter a oportunidade de transformar nossas relações, uma vez que as novas experiências nos trazem uma nova bagagem, que irá nos ajudar a construir nossa identidade para sermos simplesmente quem gostaríamos de ser.

Momentos turbulentos acompanham a adolescência, porém nem só desses momentos vivemos. A forma como a vida se mostra, às vezes mais colorida e cheia de possibilidades, às vezes mais cinza e cheia de limitações, faz com que tenhamos novas descobertas e sonhemos com o adulto que queremos ser, mas sem deixar de aproveitar a fase que estamos vivenciando. É como se cada acordar fosse ser uma nova oportunidade de fazer algo surpreendentemente novo e extraordinário.

Como você escolhe aproveitar cada novo hoje?

Letícia Aparecida dos Anjos é estagiária da área de Psicologia no NAAPA/DRE Guaianases

 

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