PARA QUEM CUIDA

Diálogos pedagógicos

Publicado em: 26/05/2022 às 14h45

Por Ana Paula Ignácio Masella

 

A escola contemporânea tem como prerrogativa proporcionar vivências, ou melhor, inúmeras formas de viver em vários ambientes nos quais podemos aprender a respeitar as diferenças, a trabalhar em equipe e, sobretudo, aprender a dividir as experiências e tantas outras situações de aprendizagem que representam valiosos ensinamentos, especialmente na infância, na adolescência e na idade adulta.

É por meio dos diálogos que acontecem na entrada da escola, na sala dos professores, na sala de aula, na sala da direção, no pátio e nos vários espaços no contexto escolar que podemos detectar as várias situações ligadas à convivência, à comunicação por meio da fala, às expressões faciais e às dimensões físicas e sociais que, se percebidas a tempo, poderão ser reorganizadas a fim de atender a singularidade de cada estudante, mesmo estando em grupos.

Nesses espaços, por meio de um olhar cuidadoso, também será possível avaliarmos e desmistificarmos determinados tabus e crenças que possam impossibilitar o estudante de se beneficiar das vivências de aprendizagem no espaço educacional e o educador de pensar em práticas pedagógicas que possam proporcionar a todos, reconhecendo sua singularidade, uma aprendizagem significativa.

Ana

Imagem: Pixabay

A aprendizagem significativa, em tempos de pandemia, muda o contexto de vida do sujeito aprendiz no sentido que provoca uma marca, uma experiência capaz de promover um novo olhar sobre o mesmo objeto que é a vivência na escola. A falta do convívio diário dos estudantes com os colegas da sala de aula e com os professores e dos profissionais da educação com o seu grupo afetou a rotina e a organização das práticas pedagógicas.

Nesse contexto, tal fato nos faz repensar qual é a função social da escola, se não a de garantir o direito à educação de todos. As vivências no contexto escolar devem estar para além da aprendizagem e estar aberta ao acolhimento dos estudantes e seus familiares como forma de viabilizar uma parceria para acompanhar os sujeitos, que se beneficiarão do espaço educacional, para a construção do conhecimento.

 

Ana Paula Ignácio Masella é psicopedagoga institucional do NAAPA – DRE Guaianases.

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